quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Dicas para estimular a criança autista

A seguir você verá algumas dicas que servirão para estimular seu filho.Lembre-se que são dicas gerais, adapte-as com critério para seu filho, levando em conta a idade e dificuldades dele.Se possível, converse com o terapeuta que acompanha a criança, ele poderá adaptar estas ou lhe fornecer novas dicas.

1 – Brincar na frente do espelho – se puder, tenha um espelho que seu filho possa se ver inteiro.Sente-se atrás de seu filho e brinque de mostrar seu cabelo, sua boca e etc.Dependendo da crinaça, você precisa segurar a mão dela e ajudá-lo a por nas partes do corpo.Faça comentários tipo, olha o ( cite o nome dele(a)) e a mamãe.Olha a mãmãe eo ( nome da criança) abraçados etc.Este exercício ajuda criar conciência do eu e os outros.

2 – Rasgar jornal.De início é comum a mãe ficar atrás da criança e segurar suas mãozinhas para pegar e rasgar jornal.Comece com pedaços grandes e vá diminuindo aos poucos.Este exercício ajuda na coordenação motora.Você pode inventar uma brincadeira no final tipo juntar os papeizinhos e jogar do alto ( chuvinha de papel!!).

3 – Brincar de massinha.Esta brincadeira auxilia a coordenação, mas normalmente os autistas estranham muito a massinha.Será preciso insistir

4 – Pintura a dedo – ótimo para estimular, você deve ir falando as cores e deixe a criança se lambuzar um pouco, dá aflição no início, mas aos poucos vai entrando nos eixos.Não jogue as artes fora.De vez em quando mostre para ele as obras que já fez!!

5 – Pegue três latas de tamanhos diferentes ( pequena, média e grande) e faça um furo na tampa de maneira a passar uma bolinhaBrinque com seu filho de por as bolinhas nas latas, reforçe sempre as palavras Graaaande, mééédia pequeeena.Depois empilhe também as latas.As bolinhas pode ser de pingue e pong que se acha nas lojas de miudezas.

6- Dance – Dançar auxilia muito as crianças, brinque de dançar com seu filho, invente passos, mesmo que ele pareça não se interessar, continue.Ponha músicas de criança, chame os irmãos ou o pai para fazer uma roda.

7 – Tente jogar bola, pode ser uma bexiga, se puder chame alguém para ajudar.Se seu filho não participa, peça para alguém ficar atrás dele e ajuda a pegar e jogar a bexiga para você.

8 – Um ambiente rico em estímulos pode ajudar, deixe o rádio ligado, numa altura média, se possível numa emissora que toque boa música brasileira, e em determinados períodos música clássica.è comum os autistas terem preferências por determinados sons, como voz mais grave, como as de locutor de fm, desta forma você estará facilitando o aprendizado do idioma, acostumando o ouvido dele a ouvir o som do português.

9 – Programas infantis como Castelo Ra Tim Bum, Mundo de Beakmann, além de educativos são ricos em estímulos.

10 – Massageie seu filho.Comece pela parte de trás, dos pés a cabeça.Na parte da frente do corpo, sentido inverso, da cabeça aos pés.Use um óleo ou creme anti alérgico, de odor suave.Fale com seu filho enquanto o massageia.Diga como seus braços, suas pernas seu corpo é forte.Diga-lhe o quanto é amado.Se quiser, ponha uma música suave de fundo.Procure fazer da massagem um ritual diário.Não precisa técnica especial, precisa ter um toque suave e firme, é quase como um carnho.Os resultados são ótimos.

11- Insista sempre, é normal seu filho não se interessar no início, talvez até ficar arredio, não se incomode e continue, deixe as brincadeiras que ele mais gosta por último, faça uma sequência e siga-a, aí ele entenderá que logo virá a parte que ele gosta.

Fonte: http://cidaautismo.wordpress.com/

Comidinha gostosa e bonita


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Picolé de frutas


Nos parques da Disney vende de banana. Nem sabia que banana congelada ficava bom mas não é que é gostoso? Aqui em casa costumo congelar uva sem caroço. Fica uma delícia comer a uva congelada. Congelo sem a cobertura de chocolate e meu filho adora.

Idéias...




domingo, 26 de agosto de 2012

Numa bela história de consultório, o sorriso de Mateus que virou o jogo.


O psiquiatra Fábio Barbirato dá consultoria para a peça “Quase normal”, curso para pais na Casa do Saber e relança “A mente de seu filho” com três novos capítulos

RIO - Pai de Bruno, de 2 anos, Barbirato está há 13 anos à frente de um projeto comovente, no setor de psiquiatria infantojuvenil da Santa Casa. Ele começou sozinho e transformou o serviço em referência. Atualmente são 35 profissionais e uma clientela estimada em mais de dez mil pacientes com diagnósticos de TOC, depressão, déficit de atenção, autismo e transtornos de ansiedade. Para o médico, que assina a consultoria de “Quase normal”, em cartaz no Teatro da Gávea, peça que mostra a rotina e as dificuldades de pessoas bipolares, esconder as doenças psiquiátricas debaixo do tapete nunca é a melhor solução. Lembrando que houve uma mudança grande na vida de pais e filhos, diz que a busca desenfreada pelo sucesso está impactando cada vez mais a saúde mental de crianças.
Filho único de pai pediatra, desde cedo ele desenvolveu um olhar amoroso para as crianças. Tentou seguir outros caminhos, cursou comunicação na PUC, mas, com o passar do tempo, as crianças voltaram a povoar seu universo. Membro da Academia Americana de Psiquiatria da Infância e Adolescência e da Associação Brasileira de Psiquiatria Infantil, ele afirma que a qualidade do tempo que os pais passam com os filhos é muito importante.
— O pai ou a mãe pode passar o fim de semana grudado com o filho sem lhe dar nenhuma atenção, lendo jornal ou falando no celular, por exemplo. Isso não interessa. É melhor estar com seu filho uma hora por dia, todos os dias, do que estar junto 24 horas, mas a criança de um lado e você de outro. Sem troca, não adianta ficar junto.
Nos últimos anos, o médico percebeu o aumento de casos de depressão e ansiedade na infância.
— A quantidade de crianças que atendemos que precisam passar nos vestibulinhos é muito grande. Eles sofrem uma pressão enorme para entrar em escolas como o Pedro II ou o Colégio de Aplicação da Uerj, mas, muitas vezes, não estão preparados psicologicamente. Tem escola que exige letra cursiva perfeita de uma criança com 4 ou 5 anos. Não pode. Existem áreas do cérebro que ainda não estão desenvolvidas nessa idade. E assim, quanto mais se exige dessa criança, mais chance ela tem de desenvolver quadros depressivos e ansiosos. Estudos mostram que crianças expostas a esse estresse desde pequenas têm maior probabilidade de desenvolver depressão na fase adulta — diz Barbirato, que escreveu em parceria com a mulher, Gabriela Dias, também psiquiatra, o livro “A mente do seu filho”, com nova edição prevista para sair pela Casa da Palavra até o final do ano.
Para o psiquiatra, é urgente que as crianças tenham de volta a infância.
— Até 12 anos, eu brincava de Playmobil, mas hoje uma criança que brinca de Playmobil é tachada de infantil. As crianças estão deixando de ter infância, e isso geralmente é uma exigência dos pais, sempre procurando as dez primeiras escolas do ranking para seus filhos. Até os 6 anos de idade, a criança só precisa brincar. Acho absurdo uma criança com 7 ou 8 anos ter cinco professores. Há também escolas que não deixam os alunos chamarem a professora de tia, mas esse “tia” é importante porque dá sensação de acolhimento e segurança.
Barbirato conta que, nos grupos da Santa Casa, 70% do trabalho são à base de terapia, sem medicação.
— Remédio, só nos casos mais graves. Antigamente, era raro atendermos crianças com menos de 6 anos, mas hoje conseguimos identificar crianças com autismo a partir de 1 ano e meio. E há também a Síndrome de Asperger, que tem as características do autismo clássico, com menos comprometimento. Ambos têm em comum questões sociais, da linguagem e do comportamento. Mas a característica social das crianças com Síndrome de Asperger é que parecem adultos em miniatura, falam muito bem (ao contrário dos autistas), mas não conseguem perceber que estão brincando com elas, não entendem figura de linguagem, metáfora e duplo sentido, nem o sarcasmo e a ironia. Em matéria de comportamento, também podem ter ilhas de interesse. Se gostam de uma coisa, ficam repetindo aquilo e, às vezes, são rotuladas de chatas.
Mas o médico afirma que há grandes possibilidades de essas crianças se reintegrarem.
— Quando o diagnóstico é feito até os 3 anos, o prognóstico de sucesso é superior a 80%. Isso acontece, inclusive, com crianças que têm autismo clássico que podem sair do quadro mais grave, passar para Síndrome de Asperger e ter uma vida normal.
E observa, ainda, que os pais de crianças mais pobres geralmente são mais assertivos no tratamento do que os de classe média e classe média alta.
— Eu atendi duas pacientes graves com TOC, ambas com compulsão de se lavar, uma na Santa Casa e outra no meu consultório particular. Ambas tinham 12 anos. Uma era filha de médica, ia para o consultório de motorista particular. A outra era filha de uma empregada doméstica. A médica dava para a filha dez litros de álcool por dia para ela tomar banho. A outra, que ia para o tratamento de ônibus e tinha pouco dinheiro, diluía o álcool porque não tinha dinheiro. A mãe médica era permissiva, trabalhava e nem sempre podia estar presente na vida da filha. Não tinha quem coibisse a menina de usar álcool para se lavar. A mais pobre teve muito mais adesão e já teve alta do tratamento. A outra mudou de médico, pois eu não atendo adultos, mas sei que ainda não teve alta.
Mas quando os pais devem ficar atentos?
— O primeiro alerta é o atraso na linguagem. Uma criança com 1 ano e 4 meses que não fala deve ser avaliada. É preciso atenção também se com um 1 ano e meio ela não mostra interesse em socializar. Na verdade, hoje sabemos que 70% dos adultos com transtornos psiquiátricos tiveram uma história na infância. Quanto mais cedo identificarmos esses transtornos, melhor a resposta.
Quando começou na profissão, Barbirato conta que não valorizava tanto a família quanto valoriza hoje para diagnosticar e tratar uma criança. E lamenta que existam pais que saem revoltados do consultório, quando ele indica terapia, porque desejam que o filho seja medicado, já que é muito agitado.
— A gente percebe que existem poucos pais que desejam ser pais. Eu fui um pai velho, com 42 anos, mas estava preparado. Deixo de fazer coisas de que gosto para ficar com meu filho, porque sei que ele precisa da minha presença. Tento dar o meu tempo para ele, o máximo possível, com qualidade. Mas tem que ter uma quantidade, claro. A qualidade também requer uma quantidade cada vez maior, dependendo da idade. Nem todo mundo tem coragem de abdicar da vida pessoal para cuidar do filho. Quem não tem, deve ter a coragem de assumir isso — diz o médico, lembrando uma pesquisa. — Segundo estudos, mais de 88% das crianças e jovens que fazem uma refeição por dia com pai e mãe não buscam a droga nem o álcool na adolescência e na fase adulta.
Para o psiquiatra, os pais não devem ser só “amiguinhos do filho”, porque crianças precisam de limite.
— Amigo não dá limite, então, não pode ser apenas amigo, tem que ser pai. O amigo está nesse contexto.
E cita, ainda, o pediatra Richard Burton, que, no século XV, já afirmava que os pais muito austeros e também os permissivos seriam agentes facilitadores dos sintomas depressivos-ansiosos da infância.
— Quinhentos anos depois, isso continua sendo a mais pura verdade. Quando o pai é permissivo, a criança não tem noção de limite. E, quando ela não tem o que deseja, se frustra, deslanchando sintomas de depressão e ansiedade. Já o pai muito austero não deixa que a criança crie uma estrutura para se impor. O efeito é o mesmo. A ideia é ter autoridade sem ser autoritário. Pior é quando um pai é permissivo e o outro austero, os dois se desqualificam para a educação do filho — analisa Barbirato que, duas vezes por ano, dá cursos para pais na Casa do Saber (o próximo será sem setembro) mostrando como educar os filhos no século XXI.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/numa-bela-historia-de-consultorio-sorriso-de-mateus-que-virou-jogo-5833049#ixzz24eZqhYds

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O QUE É UM MENINO?


Entre a inocência da infância e a compostura da maturidade, há uma deliciosa criatura chamada menino.
Embora se apresentem em tamanhos, pesos e cores sortidas, todos os meninos têm o mesmo credo: aproveitar cada segundo de cada minuto de todas as horas de todos os dias e protestar ruidosamente (o barulho é sua única arma) quando seu último minuto é decretado e os adultos os empacotam e os metem na cama.
Meninos são encontrados em todas as partes: em cima de, embaixo de, dentro de, subindo em, balançando-se no, correndo em volta de, pulando para.

As mães os adoram, as meninas os odeiam, irmãos e irmãs mais velhos os suportam, adultos os ignoram, o céu os protege.

Um menino é a verdade com rosto sujo, a beleza com um corte no dedo, a sabedoria com um chiclete no cabelo...

Quando você está ocupado, um menino é uma conversa-fiada, intrometido e amolante.
Quando você deseja que ele cause boa impressão, seu cérebro vira geléia ou ele se transforma em uma criatura empenhada em desmontar o mundo.

Um menino é híbrido: o apetite de um cavalo, a disposição de um engole-espadas, a energia de uma bomba atômica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de júlio verne, o entusiasmo de um bombeiro e, quando se mete a fazer alguma coisa, é como se tivesse cinco polegares em cada mão.

Gosta de sorvetes, canivetes, serrotes, pedaços de pau (em seu habitat natural), bichos grandes, papai, sábados, domingos e feriados, mangueiras de água.

Não é partidário de catecismo, escolas, livros sem figuras, lições de música, colarinhos, barbeiros, meninas, agasalhos, adultos e "hora de dormir".

Ninguém mais é capaz de meter num único bolso um canivete enferrujado, uma maçã comida pela metade, um metro e meio de barbante, um saco de matéria plástica, tres notas de dinheiro, um estilingue e um fragmento de "substância ignorada".

Um menino é uma criatura mágica: você pode mantê-lo fora do seu escritório, mas não pode expulsá-lo de seu coração.

Queira ou não, ele é seu captor, seu carcereiro, seu dono, seu patrão - um sarapintado, um nanico, um pacote de encrencas.

Mas, quando à noite você chega em casa, com suas esperanças e seus sonhos reduzidos a pedaços, ele possui a magia de soldá-los num segundo pronunciando apenas duas palavras:

Oi pai!

Autor: desconhecido

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Vasinho com balão de latéx

Amiga Cleide, sei que vai pirar com isso. Muito fofo esses vazinhos de vidro cobertos com balões coloridos.


Fonte: http://mamarecicla.blogspot.com.es

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Festa do Miguel

Ficou tudo tão lindo que merece registro. Mais uma festa montada por minha amiga Cleide e sua cunhada Anne.Já postei festa delas da Páscoa (http://www.manualdefilhos.blogspot.com.br/2012/05/aniversario-tema-pascoa.html). O contato é: 61- 82445270 - Anne.



quarta-feira, 8 de agosto de 2012

domingo, 5 de agosto de 2012

Festa Clube Penguin-continuação

Mandei fazer a camiseta com a mesma arte do bolo e que também usei nas guloseimas.




Aniversário Clube Penguin

Este ano o pequeno quis este tema já que adora o "Clube Penguin." Felizmente a Splash Party tem a mesa o que já facilitou meu trabalho. Me concentrei em fazer a mesa de guloseimas.




sexta-feira, 3 de agosto de 2012

blog da igualdade-Sobre o filme Valente


Nos cinemas, para o fim de semana: Raridade e um marco nas produções audiovisuais realizadas no âmbito da indústria cultural eurocêntrica. Finalmente, a Disney investe em uma princesa-heroína, que é protagonista da própria vida. Um sonoro não às tradições socioculturais e ao ideal romântico do casamento como (único) objetivo de vida para as mulheres

blog da igualdade