sábado, 24 de maio de 2014

Muitas por Cris Guerra

Dizem: quando nasce um bebê, nasce uma mãe também. E um polvo. Um restaurante delivery. Uma máquina de chocolate prontinho. Uma mecânica de carrinhos de controle remoto. Uma médica de bonecas. Uma professora-terapeuta-cozinheira de carreira medíocre. Nasce uma fábrica de cafuné, um chafariz de soro fisiológico, um robô que desperta ao som de choro. E principalmente: nasce a fada do beijo. Quando nasce um bebê, nasce também o medo da morte - mães não se conformam em deixar o mundo sem encaminhar devidamente um filho. Não pense você que ao se tornar mãe uma mulher abandona todas as mulheres que já foi um dia. Bobagem. Ganha mais mulheres em si mesma. Com seus desejos aumentam sua audácia, sua garra, seus poderes. Se já era impossível, cuidado: ela vira muitas. Também não me venha imaginar mães como seres delicados e frágeis. Mães são fogo, ninguém segura. Se antes eram incapazes de matar um mosquito, adquirem uma fúria inédita. Montam guarda ao lado de suas crias, capazes de matar tudo o que zumbir perto delas: pernilongos, lagartas, leões, gente. Mães não têm tempo para o ensaio: estreiam a peça no susto. Aprendem a pilotar o avião em pleno voo. E dão o exemplo, mesmo que nunca tenham sido exemplo. Cobrem seus filhos com o cobertor que lhes falta. E, não raro, depois de fazerem o impossível, acreditam que poderiam ter feito melhor. Nunca estarão prontas para a tarefa gigantesca que é criar um filho - alguém está? Mente quem diz que mãe sente menos dor - pelo contrário! Ela apenas aprende a deixar sua dor para outra hora. Atira o seu choro no chão para ir acalentar o do filho. Nas horas vagas, dorme. Abastece a casa. Trabalha. Encontra os amigos. Lê - ou adormece com um livro no rosto. E, quando tem tempo pra chorar - cadê? -, passou. A mãe então aproveita que a casa está calma e vai recolher os brinquedos da sala. “Como esse menino cresceu”, ela pensa, a caminho do quarto do filho. Termina o dia exausta, sentada no chão da sala, acompanhada de um sorriso besta. Já os filhos, ah… Filhos fazem a mãe voltar os olhos para coisas que não importavam antes. O índice de umidade do ar. Os ingredientes do suco de caixinha. O nível de sódio do macarrão sem glúten. Onde fica a Guiné-Bissau. Os rumos da agricultura orgânica. As alternativas contra o aquecimento global. Política. E até sua própria saúde. Mães são mulheres ressuscitadas. Filhos as rejuvenescem, tornando a vida delas mais perigosa - e mais urgente. Quando nasce um bebê, nasce uma empreiteira. Capaz de cavar a estrada quando não há caminho, só para poder indicar: “É por ali, filho, naquela direção”. Fonte: Revista Veja

Risco do uso do celular por crianças

Fiquei muito assustada com a matéria da Folha.com. A epidemiologista Devra Davis alerta para o risco de deixar crianças usarem o celular. O risco existe para nós adultos também, mas é maior em crianças que tem o crânio mais fino e por isso a radiação penetra mais facilmente.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Festa Lego

Meu filho vai fazer 9 anos e ainda não tinha postado a foto da festa dele de 8 anos. Para minha surpresa esse ano ele não quer festa... como assim? Fiquei arrasada mas acho que esse dia ia mesmo chegar. Nada que não possamos contornar com um plano B, ou seja, uma comemoração mais com a cara de um menino de 9 anos mas a vida merece ser celebrada e vamos festejar sim.

Etiquetas personalizadas

Vou falar de um produto que eu adoro. São as etiquetas personalizadas da Names2Glue. É lavável e excelente para colar em copos e talheres. Além disso eles oferecem uma gama de produtos úteis e interessantes. Etiquetas para identificar casacos, tags para mochilas, pulseiras de identificação e nessa copa bolaram tatuagens temporárias da Copa. Vale a pena conferir no site deles: http://www.names2glue.com.br/