Para quem diz que "filho não vem com manual." Dicas de mães sobre quase tudo. Diversão, alimentação, educação, vestuário.... a complexidade do assunto traz uma lista sem fim de assuntos a serem tratados.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Dica legal
Sabem essas letrinhas de E.V.A. que conseguimos comprar em lojas de 1,99? Se molharmos atrás elas grudam no azulejo e são uma ótima opção para colar no box do chuveiro para as crianças brincarem na hora do banho. Eu utilizo esse recurso desde que meu filho nasceu. No começo usava bichinhos e agora que ele está aprendendo as letras e números eu acrescentei eles. O banheiro fica alegre e divertido e a atividade ajuda no reconhecimento de letras e números. Para os bebês usar bichinhos proporciona um bom papo na hora do banho que leva ao enriquecimento do vocabulário. Estímulos visuais são muito importantes para as crianças.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Toy Story 3
Fui assistir hoje e mais uma vez eles acertaram em cheio. Dessa vez Andy se prepara para ir à universidade e, por engano, os brinquedos são levados para uma sala cheia de crianças selvagens. Woody escapa e corre atrás de Andy, enquanto os demais tentam ficar juntos para garantir que nenhum deles será deixado para trás. Nessa aventura, Barbie conhece Ken e, claro, se apaixonam à primeira vista. Novos personagens são apresentados, como o urso Lotso e o boneco-bebê. Dirigido por Lee Unkrich (codiretor de Toy Story 2 e Procurando Nemo), Toy Story 3 tem versão Digital 3D. Tom Hanks na voz de Woody, Tim Allen como Buzz, e Michael Keaton interpreta Ken. Censura: livre. (EUA/2010).
Horários e Salas
Cinemark 12 - 11:30(dublado) 14:05(dublado) 16:40(dublado) 19:20(dublado)
Cinemark 3 - 13:00(dublado) 15:40(dublado) 18:20(dublado) 21:00 23:40
Cinemark 3 - Taguatinga - 11:00(dublado) 13:30(dublado) 16:10(dublado) 18:50(dublado) 21:30(dublado)
Cinemark 6 - Iguatemi - 11:00(dublado) 13:30(dublado) 16:10(dublado) 18:50(dublado) 21:30
Embracine 2 - 13:40(dublado) 16:00 18:30(dublado) 21:00(dublado)
Kinoplex Boulevard 1 - 13:40(dublado) 16:00(dublado) 18:30(dublado)
Teatro de fantoche no Brasília Shopping
Mamulengo é um tipo de fantoche típico do Nordeste Brasileiro, e é usando esse tipo de boneco que o grupo de teatro “Mamulengo Sem Fronteiras” traz neste sábado o espetáculo “Exemplos de Bastião” para o Espaço Cultural Brasília Shopping.
Baseado na literatura de Cordel o grupo apresenta uma peça guiada por muita música e que conta com a participação e interferência voluntária do público presente para fazer com que cada apresentação seja única.
O espetáculo narra a história de um palhaço da Folia de Reis que, junto de seus amigos, acaba se envolvendo em grandes confusões.
Neste sábado, dia 19-06, às 16 horas.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Existe filho favorito? Segundo psicóloga norte-americana, existe. Mas os pais não precisam sentir culpa por causa disso
Não tem problema ter um filho favorito, desde que ele não seja sempre o mesmo
A maioria das mães que tem vários filhos já ouviu a perguntinha: “qual é o seu filho favorito?” Algumas desconversam, outras respondem escandalizadas que “não têm um filho favorito, que amam todos do mesmo jeito”. Segundo a psicóloga norte-americana Ellen Libby, que recentemente lançou o livro “The Favorite Child” (A Criança Favorita), e fez diversas pesquisas sobre o assunto, é exatamente esse tipo de reação que dificulta e confunde a compreensão do tema. “Ter um filho favorito não é uma violação de um código moral. Um pai não é igual a uma mãe, assim um filho não é igual ao outro”, disse Libby em entrevista ao Delas.
A especialista explica que muitos pais têm medo de admitir a preferência por um dos filhos, que pode surgir por afinidade, semelhança com algum parente querido ou até ordem de nascimento, pois confundem favoritismo com amor. De acordo com a psicóloga, as pessoas têm receio de conhecer seus próprios gostos. “Elas preferem acreditar que há uma objetividade nos sentimentos, o que não é verdade”.
Sílvia Miani, de 39 anos, mãe de três filhos, consegue perceber bem a diferença entre amor e preferência. “A afinidade com cada um muda bastante, depende do momento. Em algumas épocas, prefiro estar mais com um, em outras, com o outro. Ainda assim, não amo menos, amo diferente”, afirma. Ellen Libby explica que essa é a chave: quando a preferência é rotativa, como no caso de Sílvia, o favoritismo faz bem para os filhos porque preserva a identidade de cada um – e todos, de alguma forma, terão certeza do amor dos pais.
Libby diz que o grande silêncio que costuma ocorrer em torno do assunto tem a ver com culpa que os pais sentem em preferir este ou aquele filho. Segundo a psicóloga, a primeira coisa que se deve fazer é admitir que existe filho favorito. “Todo mundo tem preferências, e a maioria delas são curtas e temporárias, você pode preferir um filho por um dia, uma semana ou até por meses”, explica a psicóloga. Isso não significa que não ama os demais. A segunda coisa, e mais importante, é existir uma conversa franca entre os pais. “Quando são menos defensivos, eles conseguem conhecer quais são seus próprios comportamentos e gostos e, consequentemente, lidar melhor com eles”, completa.
O outro lado da moeda
Apesar de apontar muitas vantagens que filhos favoritos tendem a desenvolver, como otimismo e sociabilidade, Ellen Libby bate na tecla dos impactos negativos que a preferência pode criar quando é direcionada a apenas uma criança por tempo indeterminado. “Filhos que são eternos favoritos tendem a ser mais facilmente manipulados, têm mais dificuldade em criar uma identidade e podem achar que estão acima de qualquer lei”, diz Libby.
Além disso, há impactos para o resto da família. A psicóloga Ida Bechelli, que é do Setor de Saúde Mental do Departamento de Pediatria da Unifesp, explica sobre o que pode acontecer com os outros filhos ao perceberem que nunca são os favoritos. “Ou a criança se intimida ou passa a tentar imitar o outro, ou seja, ela acaba deixando de ser ela mesma”.
Fonte: Camila de Lira, iG São Paulo | 17/06/2010 10:34
A maioria das mães que tem vários filhos já ouviu a perguntinha: “qual é o seu filho favorito?” Algumas desconversam, outras respondem escandalizadas que “não têm um filho favorito, que amam todos do mesmo jeito”. Segundo a psicóloga norte-americana Ellen Libby, que recentemente lançou o livro “The Favorite Child” (A Criança Favorita), e fez diversas pesquisas sobre o assunto, é exatamente esse tipo de reação que dificulta e confunde a compreensão do tema. “Ter um filho favorito não é uma violação de um código moral. Um pai não é igual a uma mãe, assim um filho não é igual ao outro”, disse Libby em entrevista ao Delas.
A especialista explica que muitos pais têm medo de admitir a preferência por um dos filhos, que pode surgir por afinidade, semelhança com algum parente querido ou até ordem de nascimento, pois confundem favoritismo com amor. De acordo com a psicóloga, as pessoas têm receio de conhecer seus próprios gostos. “Elas preferem acreditar que há uma objetividade nos sentimentos, o que não é verdade”.
Sílvia Miani, de 39 anos, mãe de três filhos, consegue perceber bem a diferença entre amor e preferência. “A afinidade com cada um muda bastante, depende do momento. Em algumas épocas, prefiro estar mais com um, em outras, com o outro. Ainda assim, não amo menos, amo diferente”, afirma. Ellen Libby explica que essa é a chave: quando a preferência é rotativa, como no caso de Sílvia, o favoritismo faz bem para os filhos porque preserva a identidade de cada um – e todos, de alguma forma, terão certeza do amor dos pais.
Libby diz que o grande silêncio que costuma ocorrer em torno do assunto tem a ver com culpa que os pais sentem em preferir este ou aquele filho. Segundo a psicóloga, a primeira coisa que se deve fazer é admitir que existe filho favorito. “Todo mundo tem preferências, e a maioria delas são curtas e temporárias, você pode preferir um filho por um dia, uma semana ou até por meses”, explica a psicóloga. Isso não significa que não ama os demais. A segunda coisa, e mais importante, é existir uma conversa franca entre os pais. “Quando são menos defensivos, eles conseguem conhecer quais são seus próprios comportamentos e gostos e, consequentemente, lidar melhor com eles”, completa.
O outro lado da moeda
Apesar de apontar muitas vantagens que filhos favoritos tendem a desenvolver, como otimismo e sociabilidade, Ellen Libby bate na tecla dos impactos negativos que a preferência pode criar quando é direcionada a apenas uma criança por tempo indeterminado. “Filhos que são eternos favoritos tendem a ser mais facilmente manipulados, têm mais dificuldade em criar uma identidade e podem achar que estão acima de qualquer lei”, diz Libby.
Além disso, há impactos para o resto da família. A psicóloga Ida Bechelli, que é do Setor de Saúde Mental do Departamento de Pediatria da Unifesp, explica sobre o que pode acontecer com os outros filhos ao perceberem que nunca são os favoritos. “Ou a criança se intimida ou passa a tentar imitar o outro, ou seja, ela acaba deixando de ser ela mesma”.
Fonte: Camila de Lira, iG São Paulo | 17/06/2010 10:34
Teste do olhinho
Exames
Teste do olhinho: fundamental para todos os nenês
Existem hoje em dia vários tipos de exames que são realizados logo que o bebê nasce, antes mesmo da alta hospitalar. São triagens neonatais que podem prevenir doenças e até mesmo detectar alguma alteração o mais cedo possível para evitar seqüelas mais graves.
Já havíamos abordado em outros artigos do Guia do Bebê os testes do Pezinho e da Orelhinha, desta vez citaremos o teste do Olhinho, tão importante quanto os outros dois.
O teste do olhinho (ou o teste do reflexo vermelho) é um exame que deve ser realizado rotineiramente em bebês na primeira semana de vida, preferencialmente antes da alta da maternidade, e que pode detectar e prevenir diversas patologias oculares, assim como o agravamento dessas alterações, como uma cegueira irreversível.
Ao contrário do teste do pezinho, que é super conhecido nacionalmente (até por ser obrigatório), os testes da orelhinha e olhinho são muito menos "famosos" entre os pais. A explicação para a pouca fama se deve ao fato de ambos os testes são realizados somente em alguns Estados e cidades do país.
Para alívio das mamães, o teste do olhinho é fácil, não dói, não precisa de colírio e é rápido (de dois a três minutos, apenas). Uma fonte de luz sai de um aparelho chamado oftalmoscópio, tipo uma "lanterninha", onde é observado o reflexo que vem das pupilas. Quando a retina é atingida por essa luz, os olhos saudáveis refletem tons de vermelho, laranja ou amarelo,
Já quando há alguma alteração, não é possível observar o reflexo ou sua qualidade é ruim, esbranquiçada. A comparação dos reflexos dos dois olhos também fornece informações importantes, como diferenças de grau entre olhos ou o estrabismo.
O teste do olhinho previne e diagnostica doenças como a retinopatia da prematuridade, catarata congênita, glaucoma, retinoblastoma, infecções, traumas de parto e a cegueira. Segundo dados estatísticos, essas alterações atingem cerca de 3% dos bebês em todo o mundo.
Prematuros - Bebês prematuros devem obrigatoriamente realizar esse teste visual, de modo que afaste o risco da retinopatia da prematuridade, principal causa da cegueira infantil na América Latina.
"Como essas crianças prematuras ainda passam por um processo de formação, possuem vasos sangüíneos imaturos no globo ocular", explica Larissa Magosso, oftalmologista da Maternidade e Hospital da Criança, em São Paulo/SP.
O teste do olhinho pode ser realizado por um pediatra, mas se alguma alteração é identificada, o bebê deve ser encaminhado para o oftalmologista para a realização de exames mais específicos.
Não deixe para depois - Pelo menos 60% das causas de cegueira ou de grave seqüela visual infantil podem ser prevenidos ou tratáveis se fossem detectadas precocemente, antes de se agravarem. Daí a importância do teste do olhinho.
O pior de tudo é que mais da metade dos casos só tem o problema descoberto quando estão cegas ou quase cegas para o resto da vida. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica prevê cerca de 710 novos casos de cegueira por ano.
Dicas
A mamãe e o papai podem observar as fotografias de seu filho. Se em vez do reflexo vermelho que fica nos olhos aparecer uma mancha branca, procure um oftalmologista.
Pergunte ao pediatra do seu bebê quais exames que foram realizados ao seu nascimento. Se o teste do olhinho não estiver entre eles, converse com o médico a possibilidade de realizá-lo.
A catarata não é um problema só de idoso, não. A catarata congênita é uma patologia presente ao nascimento e uma em cada cem crianças nascidas apresenta essa alteração.
Bruno Rodrigues
Teste do olhinho: fundamental para todos os nenês
Existem hoje em dia vários tipos de exames que são realizados logo que o bebê nasce, antes mesmo da alta hospitalar. São triagens neonatais que podem prevenir doenças e até mesmo detectar alguma alteração o mais cedo possível para evitar seqüelas mais graves.
Já havíamos abordado em outros artigos do Guia do Bebê os testes do Pezinho e da Orelhinha, desta vez citaremos o teste do Olhinho, tão importante quanto os outros dois.
O teste do olhinho (ou o teste do reflexo vermelho) é um exame que deve ser realizado rotineiramente em bebês na primeira semana de vida, preferencialmente antes da alta da maternidade, e que pode detectar e prevenir diversas patologias oculares, assim como o agravamento dessas alterações, como uma cegueira irreversível.
Ao contrário do teste do pezinho, que é super conhecido nacionalmente (até por ser obrigatório), os testes da orelhinha e olhinho são muito menos "famosos" entre os pais. A explicação para a pouca fama se deve ao fato de ambos os testes são realizados somente em alguns Estados e cidades do país.
Para alívio das mamães, o teste do olhinho é fácil, não dói, não precisa de colírio e é rápido (de dois a três minutos, apenas). Uma fonte de luz sai de um aparelho chamado oftalmoscópio, tipo uma "lanterninha", onde é observado o reflexo que vem das pupilas. Quando a retina é atingida por essa luz, os olhos saudáveis refletem tons de vermelho, laranja ou amarelo,
Já quando há alguma alteração, não é possível observar o reflexo ou sua qualidade é ruim, esbranquiçada. A comparação dos reflexos dos dois olhos também fornece informações importantes, como diferenças de grau entre olhos ou o estrabismo.
O teste do olhinho previne e diagnostica doenças como a retinopatia da prematuridade, catarata congênita, glaucoma, retinoblastoma, infecções, traumas de parto e a cegueira. Segundo dados estatísticos, essas alterações atingem cerca de 3% dos bebês em todo o mundo.
Prematuros - Bebês prematuros devem obrigatoriamente realizar esse teste visual, de modo que afaste o risco da retinopatia da prematuridade, principal causa da cegueira infantil na América Latina.
"Como essas crianças prematuras ainda passam por um processo de formação, possuem vasos sangüíneos imaturos no globo ocular", explica Larissa Magosso, oftalmologista da Maternidade e Hospital da Criança, em São Paulo/SP.
O teste do olhinho pode ser realizado por um pediatra, mas se alguma alteração é identificada, o bebê deve ser encaminhado para o oftalmologista para a realização de exames mais específicos.
Não deixe para depois - Pelo menos 60% das causas de cegueira ou de grave seqüela visual infantil podem ser prevenidos ou tratáveis se fossem detectadas precocemente, antes de se agravarem. Daí a importância do teste do olhinho.
O pior de tudo é que mais da metade dos casos só tem o problema descoberto quando estão cegas ou quase cegas para o resto da vida. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica prevê cerca de 710 novos casos de cegueira por ano.
Dicas
A mamãe e o papai podem observar as fotografias de seu filho. Se em vez do reflexo vermelho que fica nos olhos aparecer uma mancha branca, procure um oftalmologista.
Pergunte ao pediatra do seu bebê quais exames que foram realizados ao seu nascimento. Se o teste do olhinho não estiver entre eles, converse com o médico a possibilidade de realizá-lo.
A catarata não é um problema só de idoso, não. A catarata congênita é uma patologia presente ao nascimento e uma em cada cem crianças nascidas apresenta essa alteração.
Bruno Rodrigues
Ópera Dido e Aeneas em Brasília
Recebi a dica da professora de pré-instrumental do Henrique. A ópera é uma produção do departamento de música da UnB.
Dias 18 e 19 de junho de 2010, às 20h
Local: Centro Cultural de Brasília - Sala Loyola – SGAN 601 Módulo B - Asa Norte – Brasilia/DF – Fone: 061 3244-2429
Ingresso: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia) Lotação: 220 lugares Duração: 90 minutos Recomendação: livre Horário da bilheteria: 30 minutos antes do espetáculo ou antecipado pelo 061 3244-2429 e 061 8121-3541
Dias 18 e 19 de junho de 2010, às 20h
Local: Centro Cultural de Brasília - Sala Loyola – SGAN 601 Módulo B - Asa Norte – Brasilia/DF – Fone: 061 3244-2429
Ingresso: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia) Lotação: 220 lugares Duração: 90 minutos Recomendação: livre Horário da bilheteria: 30 minutos antes do espetáculo ou antecipado pelo 061 3244-2429 e 061 8121-3541
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Os SALTIMBANCOS
Os SALTIMBANCOS no Teatro da Escola de Música de Brasília (602 sul), amanhã dia 17/06, às 20h.
Entrada franca!
Entrada franca!
Festa junina como você nunca viu
Shopping de SP faz alerta sobre uso de Crocs em escadas rolantes
Após um menino de cinco anos sofrer um corte no pé no domingo (13) ao prendê-lo no vão lateral da escada rolante, o shopping Eldorado decidiu alertar visitantes quanto aos calçados. Na prática, é um aviso sobre sandálias antiderrapantes, como as Crocs.
Segundo o shopping, esse era tipo de sandália usado pelo garoto --ele foi liberado após atendimento médico.
Já a escada foi interditada pelo Contru porque não está pronta para uso --os degraus tiveram de ser separados com um pé de cabra. O Eldorado diz trabalhar no reparo.
Não se trata do primeiro shopping a adotar a precaução. Em São Paulo, o Morumbi já havia colocado placa com aviso sobre os calçados. No Eldorado, outras duas crianças já haviam se acidentado nos últimos 15 dias usando Crocs ou cópias.
O aviso, a ser colocado nesta semana, terá a ilustração de uma sandália e uma frase do tipo "observe restrições do fabricante do calçado" --as Crocs dizem na etiqueta que não devem ser usadas em escadas rolantes.
O calçado, feito de croslite (resina de alta aderência), foi criado nos EUA para uso em barcos --houve incidentes similares aos do Brasil. No Japão, o governo chegou a pedir ao fabricante que alterasse o design das Crocs.
Conforme a fabricante, não houve mudanças, pois não foram comprovados problemas. A empresa diz que informa o usuário de que tipos de piso deve evitar e que outros calçados também oferecem riscos, como chinelos.
O grupo Sierra Brasil colocou, em 2006, placas e barras laterais nas escadas rolantes de seus quatro shopping, entre eles o Plaza Sul, que impedem a passagem de carrinhos de bebê. A recomendação é usar o elevador.
Fonte: Folha.com
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Blog legal
Descobri um blog muito legal com dicas super fofas de festas infantis alternativas (picnic, festa na pracinha, chá da tarde, ecologicamente correta...). Sempre achei legal e ainda sonho em fazer essas festinhas de aniversário mais "clean" por assim dizer. Vale a pena conferir esse site, as coisas são lindas e com links para muitos outros blogs interessantes. Informação tem que circular. O endereço deles é:
www.algumabossa.blogspot.com)
www.algumabossa.blogspot.com)
Dedoches de feltro
Na minha postagem sobre saúde bucal inseri fotos dos dedoches de dentinhos. Quem preferir confecciona-los pode comprar feltro que custa bem baratinho e usar cola para tecido para montar. As crianças vão adorar fazer isso junto com as mães. É lógico que as mães que trabalham fora não tem tempo para fazer isso e podem ir direto à feira da torre comprar pronto pois custam muito barato (1,50 da última vez que fui lá). Ano passado na festa do meu filho no tema Batman eu fiz 30 dedoches do Batman e coloquei pirulito dentro de cada um para colocar na piruliteira. Ficou uma fofura e confecciona-los foi uma terapia pra mim. Pra quem tem tempo e disposição segue a dica e uma foto que arrumei agora de ultima hora. Depois vou postar uma melhor.
Dica para trabalhar saúde bucal com as crianças
Me lembrei de uma dica bem legal para aqueles pais que estão tendo dificuldades de convencer os filhos a escovar os dentes. Na feira da torre de Brasília é possível comprar esses dedoches a preços super acessíveis. Os pais podem usa-los de forma lúdica para ensinar o que é a cárie e como preveni-la. Eu tinha muitos problemas quando meu filho era menor para convence-lo a me deixar escovar os dentes. Na época usei esses dedoches e até comprei uns para a professora usar em sala. Alguns livros relacionados ao tema também estão disponíveis nas livrarias e também são ótimos para reinforçar a importância da escovação (alguns títulos abaixo). Aliás, sempre lanço mão de livros sempre que preciso de uma ajuda (visita ao médico, primeiro dia de aula, etc.)
"O sorrisso de Leozinho"
"Notícias da rua dos dentes de leite"
"Escovando meus dentes"
"Trolls Os fura-dentes"
Prevenção de cáries
A cárie dentária ocorre quando se forma uma cavidade no dente provocada pelo ácido produzido pelas bactérias que constituem a placa bacteriana. O ácido provoca a degradação do esmalte (camada mais resistente que reveste os dentes), este cede, e forma-se a cavidade.
Se a cárie não for tratada, pode atingir a dentina e a polpa do dente (camadas mais internas do dente) podendo existir dor, inflamação, e, em estados mais avançados, pode ocorrer um abcesso.
Um dos grandes êxitos dos programas de Saúde Pública nos países industrializados tem sido a redução das cáries por intermédio do flúor.
O flúor, quando ingerido durante o período de formação dos dentes, incorpora-se no esmalte, tornando-o mais resistente a futuros ataques ácidos. Tal acontece quando é administrado no organismo humano por via sistémica (geral) através dos alimentos (água, sal, leite) ou suplementos (comprimidos ou gotas).
Por outro lado, o flúor ajuda a reparar o esmalte na fase de cárie muito precoce inibindo a dissolução do esmalte, fortalecendo o esmalte remineralizando-o, impedindo a aderência da placa bacteriana ao dente e exercendo um efeito bactericida em doses elevadas. O flúor atua desta forma quando é administrado por via tópica (local) através das pastas dentríficas, dos vernizes (selantes), dos bochechos e da aplicação profissional (gel ou solução e pasta profilática).
A forma tópica parece ser a mais eficaz na prevenção da cárie dentária, tanto em adultos como em crianças.
Aconselha-se a aplicação tópica de flúor pelo médico dentista de 6 em 6 meses. Nos casos de risco elevado de cáries é aconselhável aplicar o flúor de 3 em 3 meses.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Esportes e Crianças: Qual é o Esporte Ideal Para o Seu Filho?
Quais são os pais que não desejam ter um filho campeão em qualquer modalidade esportiva? Este sonho, muitas vezes, pode ser uma influência positiva na formação física da criança, mas requer alguns cuidados. Mesmo antes da criança nascer o seu futuro esportivo já é discutido e até mesmo traçado.
A primeira pergunta que deve reger a intenção é qual será a prática esportiva ideal para a criança? O momento certo para a iniciação também desperta dúvidas. Uma reposta simples soluciona estas questões. Fazer exercícios esportivos não tem idade. O importante é que seja bem orientado e que siga um programa adequado às necessidades de cada um.
No caso específico de crianças, o esporte tem que respeitar as fases de crescimento. Os pais não devem atrapalhar nenhuma destas fases. A etapa inicial vai até a idade pré-escolar, ou seja, seis anos. Nesta fase não deve existir a preocupação com a competitividade do esporte. Tudo merece ser visto como uma brincadeira, levando em conta o desenvolvimento da psicomotricidade, lateralidade, coordenação motora e equilíbrio.
Neste momento o esporte funciona como um fator motivador. Ele estimula a criança a correr, pular, subir, rolar e engatinhar. Os pais participam desta fase como meros observadores e sem ditar regras. O esporte mais recomendado é a natação. O ambiente aquático diminui riscos de quedas e machucados, além de dar maior autoconfiança. Trabalhando com outras crianças o fator sociabilidade também será desenvolvido.
Como aprender
Passada a primeira etapa segue-se a fase do aprendizado que vai até os dez anos. Os fatores anteriores continuam valendo, agora aliados à questão da flexibilidade. Os exercícios aeróbicos também devem ser introduzidos sendo de baixa intensidade e de longa duração.
Os esportes indicados para esta fase devem aliar atividades como caminhar, pedalar, correr e nadar. Todas auxiliam no desenvolvimento do sistema cardiorespiratório e psicomotor. A agilidade tende a crescer e a ginástica olímpica, ciclismo e corrida são os esportes recomendados.
Continuando o Trabalho
Dos onze anos em diante, a criança desperta o interesse pelo aspecto técnico do esporte. Os exageros devem ser evitados e as atividades anteriores ainda mantidas. Exercícios que fortalecem a potência anaeróbica podem ser acrescentados, em pequenas doses.
Com o início da adolescência e fim da puberdade a força da criança deve ser desenvolvida. Estimular pernas, abdômen, tronco e membros superiores contribui para o desenvolvimento. Uma atenção especial à postura é importante. Depois de todas estas etapas a criança está preparada para se iniciar em um esporte. Tudo sem exageros. São recomendados esportes como basquete, ciclismo, tênis, judô e caratê.
Cuidados como a alimentação e a orientação são fundamentais. A criança deve gastar apenas a energia que pode, nada além. O profissional que irá orientá-la deve respeitar os limites de cada criança e ter conhecimento suficiente para que os exercícios não prejudiquem ao invés de auxiliar no desenvolvimento.
Procure sempre a orientação de um bom médico, como também a de um profissional especializado em esportes.
Copyright © 2000 eHealth Latin America
A primeira pergunta que deve reger a intenção é qual será a prática esportiva ideal para a criança? O momento certo para a iniciação também desperta dúvidas. Uma reposta simples soluciona estas questões. Fazer exercícios esportivos não tem idade. O importante é que seja bem orientado e que siga um programa adequado às necessidades de cada um.
No caso específico de crianças, o esporte tem que respeitar as fases de crescimento. Os pais não devem atrapalhar nenhuma destas fases. A etapa inicial vai até a idade pré-escolar, ou seja, seis anos. Nesta fase não deve existir a preocupação com a competitividade do esporte. Tudo merece ser visto como uma brincadeira, levando em conta o desenvolvimento da psicomotricidade, lateralidade, coordenação motora e equilíbrio.
Neste momento o esporte funciona como um fator motivador. Ele estimula a criança a correr, pular, subir, rolar e engatinhar. Os pais participam desta fase como meros observadores e sem ditar regras. O esporte mais recomendado é a natação. O ambiente aquático diminui riscos de quedas e machucados, além de dar maior autoconfiança. Trabalhando com outras crianças o fator sociabilidade também será desenvolvido.
Como aprender
Passada a primeira etapa segue-se a fase do aprendizado que vai até os dez anos. Os fatores anteriores continuam valendo, agora aliados à questão da flexibilidade. Os exercícios aeróbicos também devem ser introduzidos sendo de baixa intensidade e de longa duração.
Os esportes indicados para esta fase devem aliar atividades como caminhar, pedalar, correr e nadar. Todas auxiliam no desenvolvimento do sistema cardiorespiratório e psicomotor. A agilidade tende a crescer e a ginástica olímpica, ciclismo e corrida são os esportes recomendados.
Continuando o Trabalho
Dos onze anos em diante, a criança desperta o interesse pelo aspecto técnico do esporte. Os exageros devem ser evitados e as atividades anteriores ainda mantidas. Exercícios que fortalecem a potência anaeróbica podem ser acrescentados, em pequenas doses.
Com o início da adolescência e fim da puberdade a força da criança deve ser desenvolvida. Estimular pernas, abdômen, tronco e membros superiores contribui para o desenvolvimento. Uma atenção especial à postura é importante. Depois de todas estas etapas a criança está preparada para se iniciar em um esporte. Tudo sem exageros. São recomendados esportes como basquete, ciclismo, tênis, judô e caratê.
Cuidados como a alimentação e a orientação são fundamentais. A criança deve gastar apenas a energia que pode, nada além. O profissional que irá orientá-la deve respeitar os limites de cada criança e ter conhecimento suficiente para que os exercícios não prejudiquem ao invés de auxiliar no desenvolvimento.
Procure sempre a orientação de um bom médico, como também a de um profissional especializado em esportes.
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terça-feira, 8 de junho de 2010
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Dica legal para lanchar com os amiguinhos.
Doe palavras
O Instituto Mário Penna, em Belo Horizonte, que cuida de doentes de câncer, lançou um projeto sensacional que se chama "DOE PALAVRAS".
Fácil, rápido e todos podem doar um pouquinho.
Você acessa o site http://www.doepalavras.com.br/, escreve uma mensagem de otimismo e sua mensagem aparece no telão para os pacientes que estão fazendo o tratamento. É linda a reação de esperança dos pacientes.
Participem, não apenas hoje, mas, todos os dias, dêem um pouquinho das suas palavras e de seus pensamentos. Compartilhem a boa palavra!
Fácil, rápido e todos podem doar um pouquinho.
Você acessa o site http://www.doepalavras.com.br/, escreve uma mensagem de otimismo e sua mensagem aparece no telão para os pacientes que estão fazendo o tratamento. É linda a reação de esperança dos pacientes.
Participem, não apenas hoje, mas, todos os dias, dêem um pouquinho das suas palavras e de seus pensamentos. Compartilhem a boa palavra!
Pesquisa USP mostra que, na hora de criar os filhos, pais têm dificuldade em agir de acordo com o que acreditam ser correto
Especialistas lembram que os erros fazem parte do processo de educação e que o importante é sempre buscar o diálogo
Fonte: Correio Braziliense-06/06/2010
Dizem que a melhor forma de educar é dando o exemplo. Uma pesquisa do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), porém, mostra que nas famílias brasileiras anda reinando um outro método: o tradicional “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. De acordo com o estudo, os pais têm um discurso muito correto na hora de educar os filhos, mas admitem que tomam atitudes exatamente opostas na tentativa de botar os pequenos no caminho correto.
Segundo a autora do estudo, a pedagoga Luma Caetano, a grande maioria dos pais, quando questionada sobre que valores considera importantes para ensinar aos filhos, demonstrou estar ciente da maneira correta de educá-los. “No discurso, os pais se preocupam em ensinar o respeito mútuo, a importância do diálogo e a necessidade de arcar com as consequências de seus atos. Entretanto, nas atitudes concretas, a situação não é tão simples”, conta. Na hora de botar em prática, muitos pais acabam agindo exatamente da maneira oposta. A maioria dos entrevistados(1) afirmou, por exemplo, que valoriza o diálogo com os filhos, mas quase 70% acham certo utilizar castigos físicos para puni-los (veja outras respostas abaixo).
A pedagoga alerta que parte do problema está na complexidade cada vez maior da missão de educar as crianças. “Acredito que isso se deva ao fato de a educação de uma pessoa implicar em um processo longo, árduo e bastante complexo”, afirma. Na contramão dessa tendência, ela lembra que os pais têm um tempo cada vez menor para dedicar aos pequenos. “A correria do dia a dia acaba causando uma certa negligência em relação ao tempo gasto com os filhos”, completa.
De acordo com a pesquisadora, a maior dificuldade dos pais está na hora de agir de uma maneira justa com as crianças. Nas situações em que os filhos desrespeitam as regras estabelecidas e os pais precisam tomar alguma atitude, todo o discurso sobre o diálogo e a importância de arcar com os próprios atos acaba ficando em segundo plano. Muitos responsáveis optam por castigos meramente punitivos e que não têm nenhuma relação com o erro cometido pelo filho. “Essa atitude que os pais tomam, chamada comumente de castigo, não deve ter a finalidade de fazer sofrer aquele que é punido, mas algo que lhe ensine que o seu comportamento foi inadequado e que, por isso, precisa arcar com as consequências do seu ato”, sugere a pesquisadora.
Realistas
Ana Cristina Cruvinel, 41 anos, mãe de Felipe, 6, admite a dificuldade na hora de educar o filho. “A gente vai aprendendo a resolver os problemas à medida que eles são apresentados. Por mais que a gente queira ser a melhor mãe do mundo, tem horas que a gente erra. Existem situações em que não sabemos o que fazer”, conta Ana, que é professora. “A gente sabe que é importante conversar, mas tem horas que não dá, e a gente acaba perdendo a paciência”, reconhece.
Para ela, o caminho para aliar discurso e prática foi impor limites ao filho desde pequeno. “Normalmente, a gente tem de recorrer a essas atitudes que não são boas quando a criança passa do limite. Com o Felipe, eu trabalho para não chegarmos a esse ponto. Desde pequeno eu converso com ele e procuro ensinar. Hoje, enquanto muitas crianças são indisciplinadas, ele é bem tranquilo. Muita gente acha que com dois ou três aninhos, eles ainda não entendem, mas entendem sim. Se você trabalhar desde essa fase, o risco de errar depois é menor. Assim, nós sofremos menos”, conta a mãe.
Na opinião da psicóloga Alessandra Arrais, a postura realista de Ana Cristina é a mais recomendável. “Existe aquele mito da supermãe, que tem amor incondicional pelo filho e que nunca erra. Os pais precisam ter em mente que são seres humanos, tão sujeitos a erros quanto os próprios filhos”, afirma. Para ela, é impossível não cometer erros com as crianças. “Eu sempre desconfio quando ouço um pai dizendo que nunca gritou ou nunca perdeu a paciência com o filho. O importante é ter em mente que isso não está certo e tentar evitar ao máximo esse tipo de situação”, aponta.
Ela lembra ainda que a relação entre pai e filho deve ser de confiança mútua, e que, portanto, os pais precisam ser honestos com eles. “Pode ser até uma oportunidade de crescimento para as duas partes. Quando perder o controle, após se acalmar, sente com seu filho, peça desculpas e explique para ele que você não agiu corretamente”, ensina. “Assim, você ensinará várias lições para ele. A de que ele não deve voltar a repetir aquela atitude e a de que todos estão sujeitos a erros, mas que é importante admiti-los e arcar com as consequências deles”, completa.
Persistência e preparo são as palavras-chave para a pedagoga especialista em didática Lúcia de Melo. “A teoria é sempre mais fácil que a prática, mas os pais não devem esmorecer. Por mais que pareça difícil, é importante tentar sempre”, opina. Para ela, embora seja impossível não cometer atitudes erradas com os filhos, é importante se conscientizar da importância de buscar sempre agir da maneira mais correta. “Nem a melhor mãe do mundo consegue acertar sempre. O importante é se policiar sempre para não errar tanto. Um grito ou um tapa pode até resolver na hora, mas a longo prazo só pioram a situação”, conclui.
1 - Retrato nacional
No estudo, foram ouvidos 860 pais e mães de todas as regiões do país. Desses, 16,5% eram moradores do Centro-Oeste. As entrevistas foram realizadas no ambiente escolar — 54,8% na rede pública e 45%, na privada. Os pesquisadores preocuparam-se também em ouvir pessoas de diferentes classes sociais.
Perguntas
Existe uma certa dicotomia entre o que os pais dizem aos filhos, e como eles agem?
Os pais parecem se posicionar em relação a algumas questões do questionário de modo politicamente correto. Ou então poderia-se dizer que a maneira que pensam ser correto. Entretanto as questões que dizem respeito ao modo de agir acabam denunciando as dificuldade inerentes ao processo de educar.
A que você atribui essa dificuldade?
Acredito que isso se deva ao fato, exatamente, da questão inerente ao processo. A educação de uma pessoa implica em um processo longo, árduo e bastante complexo. Os pais precisam ter esse objetivo, ou seja, educar, bastante definido e consciente diariamente. Assim, é possível não ser incoerente. Todavia, nem sempre os pais de hoje em dia possuem a clareza dos seus objetivos ao educar. A correria do dia-a-dia, a vida profissional, a luta pela sobrevivência, acabam providenciando uma certa negligencia em relação ao tempo que se deve gastar com os filhos e a atenção requerida por um dialogo. A educação ética está fundamentada no conhecimento e na valorização de regras, como, por exemplo o respeito a si mesmo e ao outro. Para isso, desde cedo, as crianças necessitam conhecer boas regras e conviver com pais que façam valer diariamente essas regras.
Em que aspecto essa dificuldade é maior?
A maior dicotomia aparece em relação a temática da justiça nas relações.
Quando as regras não são cumpridas, os pais precisam tomar atitudes em relação aos filhos, que os façam compreender que uma regra não foi cumprida, e por isso, algo devera ser feito por ele, para que a regra tenha a sua autoridade restituída. Entretanto, essa parece ser a maior dificuldade dos pais.
Tomar a atitude certa, na hora certa. Não uma atitude apenas para punir o filho desobediente, mas, uma atitude que promova a formação do adolescente.
Essa atitude que os pais tomam, chamada comumente de castigo, deve ser uma atitude não para fazer sofrer aquele que 'e punido, mas algo que lhe ensine que o seu comportamento foi inadequado e que por isso arcará com as consequências do seu ato. Portanto, é necessário que haja relação entre o ato punido e a própria punição. Caso contrario, a punição acaba sendo considerada apenas o pagamento pelo comportamento inadequado e, caso se possa pagar o preço, o culpado acaba se sentindo livre para fazer o que não deve novamente.
Alem disso o dialogo e a reflexão com os filhos sobre as suas atitudes, os seus pensamentos, as regras e os valores, são sempre imprescindíveis, por incentivarem a reflexão, a tomada de consciência, e a possibilidade de tomada de perspectiva do outro. É muito justo com os filhos que os pais se preocupem em faze-los refletir e compreender as consequências dos seus próprios atos para consigo mesmos e para com os outros também.
Fonte: Correio Braziliense-06/06/2010
Dizem que a melhor forma de educar é dando o exemplo. Uma pesquisa do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), porém, mostra que nas famílias brasileiras anda reinando um outro método: o tradicional “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. De acordo com o estudo, os pais têm um discurso muito correto na hora de educar os filhos, mas admitem que tomam atitudes exatamente opostas na tentativa de botar os pequenos no caminho correto.
Segundo a autora do estudo, a pedagoga Luma Caetano, a grande maioria dos pais, quando questionada sobre que valores considera importantes para ensinar aos filhos, demonstrou estar ciente da maneira correta de educá-los. “No discurso, os pais se preocupam em ensinar o respeito mútuo, a importância do diálogo e a necessidade de arcar com as consequências de seus atos. Entretanto, nas atitudes concretas, a situação não é tão simples”, conta. Na hora de botar em prática, muitos pais acabam agindo exatamente da maneira oposta. A maioria dos entrevistados(1) afirmou, por exemplo, que valoriza o diálogo com os filhos, mas quase 70% acham certo utilizar castigos físicos para puni-los (veja outras respostas abaixo).
A pedagoga alerta que parte do problema está na complexidade cada vez maior da missão de educar as crianças. “Acredito que isso se deva ao fato de a educação de uma pessoa implicar em um processo longo, árduo e bastante complexo”, afirma. Na contramão dessa tendência, ela lembra que os pais têm um tempo cada vez menor para dedicar aos pequenos. “A correria do dia a dia acaba causando uma certa negligência em relação ao tempo gasto com os filhos”, completa.
De acordo com a pesquisadora, a maior dificuldade dos pais está na hora de agir de uma maneira justa com as crianças. Nas situações em que os filhos desrespeitam as regras estabelecidas e os pais precisam tomar alguma atitude, todo o discurso sobre o diálogo e a importância de arcar com os próprios atos acaba ficando em segundo plano. Muitos responsáveis optam por castigos meramente punitivos e que não têm nenhuma relação com o erro cometido pelo filho. “Essa atitude que os pais tomam, chamada comumente de castigo, não deve ter a finalidade de fazer sofrer aquele que é punido, mas algo que lhe ensine que o seu comportamento foi inadequado e que, por isso, precisa arcar com as consequências do seu ato”, sugere a pesquisadora.
Realistas
Ana Cristina Cruvinel, 41 anos, mãe de Felipe, 6, admite a dificuldade na hora de educar o filho. “A gente vai aprendendo a resolver os problemas à medida que eles são apresentados. Por mais que a gente queira ser a melhor mãe do mundo, tem horas que a gente erra. Existem situações em que não sabemos o que fazer”, conta Ana, que é professora. “A gente sabe que é importante conversar, mas tem horas que não dá, e a gente acaba perdendo a paciência”, reconhece.
Para ela, o caminho para aliar discurso e prática foi impor limites ao filho desde pequeno. “Normalmente, a gente tem de recorrer a essas atitudes que não são boas quando a criança passa do limite. Com o Felipe, eu trabalho para não chegarmos a esse ponto. Desde pequeno eu converso com ele e procuro ensinar. Hoje, enquanto muitas crianças são indisciplinadas, ele é bem tranquilo. Muita gente acha que com dois ou três aninhos, eles ainda não entendem, mas entendem sim. Se você trabalhar desde essa fase, o risco de errar depois é menor. Assim, nós sofremos menos”, conta a mãe.
Na opinião da psicóloga Alessandra Arrais, a postura realista de Ana Cristina é a mais recomendável. “Existe aquele mito da supermãe, que tem amor incondicional pelo filho e que nunca erra. Os pais precisam ter em mente que são seres humanos, tão sujeitos a erros quanto os próprios filhos”, afirma. Para ela, é impossível não cometer erros com as crianças. “Eu sempre desconfio quando ouço um pai dizendo que nunca gritou ou nunca perdeu a paciência com o filho. O importante é ter em mente que isso não está certo e tentar evitar ao máximo esse tipo de situação”, aponta.
Ela lembra ainda que a relação entre pai e filho deve ser de confiança mútua, e que, portanto, os pais precisam ser honestos com eles. “Pode ser até uma oportunidade de crescimento para as duas partes. Quando perder o controle, após se acalmar, sente com seu filho, peça desculpas e explique para ele que você não agiu corretamente”, ensina. “Assim, você ensinará várias lições para ele. A de que ele não deve voltar a repetir aquela atitude e a de que todos estão sujeitos a erros, mas que é importante admiti-los e arcar com as consequências deles”, completa.
Persistência e preparo são as palavras-chave para a pedagoga especialista em didática Lúcia de Melo. “A teoria é sempre mais fácil que a prática, mas os pais não devem esmorecer. Por mais que pareça difícil, é importante tentar sempre”, opina. Para ela, embora seja impossível não cometer atitudes erradas com os filhos, é importante se conscientizar da importância de buscar sempre agir da maneira mais correta. “Nem a melhor mãe do mundo consegue acertar sempre. O importante é se policiar sempre para não errar tanto. Um grito ou um tapa pode até resolver na hora, mas a longo prazo só pioram a situação”, conclui.
1 - Retrato nacional
No estudo, foram ouvidos 860 pais e mães de todas as regiões do país. Desses, 16,5% eram moradores do Centro-Oeste. As entrevistas foram realizadas no ambiente escolar — 54,8% na rede pública e 45%, na privada. Os pesquisadores preocuparam-se também em ouvir pessoas de diferentes classes sociais.
Perguntas
Existe uma certa dicotomia entre o que os pais dizem aos filhos, e como eles agem?
Os pais parecem se posicionar em relação a algumas questões do questionário de modo politicamente correto. Ou então poderia-se dizer que a maneira que pensam ser correto. Entretanto as questões que dizem respeito ao modo de agir acabam denunciando as dificuldade inerentes ao processo de educar.
A que você atribui essa dificuldade?
Acredito que isso se deva ao fato, exatamente, da questão inerente ao processo. A educação de uma pessoa implica em um processo longo, árduo e bastante complexo. Os pais precisam ter esse objetivo, ou seja, educar, bastante definido e consciente diariamente. Assim, é possível não ser incoerente. Todavia, nem sempre os pais de hoje em dia possuem a clareza dos seus objetivos ao educar. A correria do dia-a-dia, a vida profissional, a luta pela sobrevivência, acabam providenciando uma certa negligencia em relação ao tempo que se deve gastar com os filhos e a atenção requerida por um dialogo. A educação ética está fundamentada no conhecimento e na valorização de regras, como, por exemplo o respeito a si mesmo e ao outro. Para isso, desde cedo, as crianças necessitam conhecer boas regras e conviver com pais que façam valer diariamente essas regras.
Em que aspecto essa dificuldade é maior?
A maior dicotomia aparece em relação a temática da justiça nas relações.
Quando as regras não são cumpridas, os pais precisam tomar atitudes em relação aos filhos, que os façam compreender que uma regra não foi cumprida, e por isso, algo devera ser feito por ele, para que a regra tenha a sua autoridade restituída. Entretanto, essa parece ser a maior dificuldade dos pais.
Tomar a atitude certa, na hora certa. Não uma atitude apenas para punir o filho desobediente, mas, uma atitude que promova a formação do adolescente.
Essa atitude que os pais tomam, chamada comumente de castigo, deve ser uma atitude não para fazer sofrer aquele que 'e punido, mas algo que lhe ensine que o seu comportamento foi inadequado e que por isso arcará com as consequências do seu ato. Portanto, é necessário que haja relação entre o ato punido e a própria punição. Caso contrario, a punição acaba sendo considerada apenas o pagamento pelo comportamento inadequado e, caso se possa pagar o preço, o culpado acaba se sentindo livre para fazer o que não deve novamente.
Alem disso o dialogo e a reflexão com os filhos sobre as suas atitudes, os seus pensamentos, as regras e os valores, são sempre imprescindíveis, por incentivarem a reflexão, a tomada de consciência, e a possibilidade de tomada de perspectiva do outro. É muito justo com os filhos que os pais se preocupem em faze-los refletir e compreender as consequências dos seus próprios atos para consigo mesmos e para com os outros também.
terça-feira, 1 de junho de 2010
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