“- Meu filho tem 3 anos e só gosta de comer cocô. Não consigo fazer ele comer mais nada. Então, sirvo cocô mesmo!”
Acha a frase acima um absurdo? Você não tem ideia de quantas vezes ouvimos e lemos isso aqui no blog. Desconfiamos que tem um bocado de gente deixando os filhos comerem muita m@#$% travestida de macarrão instantâneo, comida pronta congelada, embutidos, snacks, gelatinas artificiais, bolinhos industrializados e recheados de cremes gordurosos, sucos em pó, balas com formato de minhoca, de coração, de letras…
Para o cocô, a gente diz não!
Então, por que também não dizer não para o macarrão instantâneo, comida pronta, refrigerante e afins?
Alternativas:
A – Porque ele só come isso!
B – Porque não dá tempo de preparar algo mais saudável.
C – Porque quando eu digo não, ele grita, chora, esperneia.
D – Porque não tenho paciência para negociar.
E – Por que essas comidas que vocês citaram acima são m@#$%, não entendi?
O que nos intriga não é o fato da criança comer essas coisas de vez em quando. Nos preocupa são os pais não saberem dizer não aos filhos e ficarem reféns da criança. Educar o paladar dos filhos dá trabalho. Dizer não, dá trabalho. Fazer feijão fresquinho dá trabalho. Dar limites dá trabalho. Quando éramos criança, tínhamos de comer o que era servido – e em silêncio. Hoje, muitos pais são mais liberais. Mas uma educação mais liberal não elimina a parte chata que é dizer não aos filhos. Além de correr o risco de criar um adulto que come errado, sujeito a várias doenças crônicas e fatais, também um adulto que não sabe lidar com a frustração.
Então, para dormir sabendo que fez a coisa certa, que tal aprender a dizer não para o seu filho também quando o assunto é alimentação?
Fonte: Comer para Crescer
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