Para quem diz que "filho não vem com manual." Dicas de mães sobre quase tudo. Diversão, alimentação, educação, vestuário.... a complexidade do assunto traz uma lista sem fim de assuntos a serem tratados.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
As crianças e seus amigos
Fotos:Getty Images
Essa matéria foi enviada por uma mãe por isso não tenho a fonte.
Os pais devem refletir bastante antes de interferir nas amizades das crianças
O que os pais devem fazer em relação às amizades dos filhos
Uma das principais preocupações dos pais na fase de crescimento de seus filhos diz respeito às amizades. É natural no processo de desenvolvimento social das crianças que elas busquem, desde cedo, fazer amigos na escola, nos condomínios ou na rua onde moram. Quando isso ocorre, duas questões são recorrentes: Os pais devem ou não interferir na escolha e na relação das crianças com seus amiguinhos? Em caso positivo, como devem proceder?
O assunto é controvertido, mas é possível definir algumas atitudes para auxliar os pais nessa tarefa, segundo os especialistas. Veja aqui algumas dicas preparadas pelo Especial Dia das Crianças do Terra sobre como se comportar em determinadas situações.
Escolha dos amigos
Muitas vezes, papais e mamães tentam impor a seus filhos que façam amizades com determinadas crianças. Essa não é uma prática das mais recomendadas, afirmam os especialistas. Em primeiro lugar, os pais devem entender que a escolha dos amigos faz parte do processo de socialização das crianças, algo que começa a partir dos quatro anos, fase em que elas selecionam as amizades de acordo com afinidades dentro do seu universo.
O ato de tentar mostrar para a criança quem deve ser ou não seu amigo pode comprometer o desenvolvimento dela. Isso não que dizer que os pais não devam acompanhar o relacionamento dos filhos com seus amiguinhos. Ao contrário, devem acompanhar essa relação e estar atentos a qualquer situação que possa se tornar um problema. Uma maneira é observar como as crianças se tratam quando estão juntas e também perguntar para os filhos como vão seus amigos, o que fizeram, do que brincaram.
Interferir ou não
Por serem ainda muito novos, os pequenos não entendem por que não devem brincar com este ou aquele amiguinho. Por isso, quando tiver que interferir nos relacionamentos dos seus filhos, procure fazer com muito tato. Primeiramente, evite conclusões precipitadas, sem motivos concretos, a respeito de um ou outro amigo do seu filho. Conhecer melhor o amiguinho e a família dele pode ajudar nesse caso.
Antes de tomar qualquer atitude, reflita e veja se a interferência é realmente necessária. Uma conversa entre pai e mãe ou com a professora e até mesmo com a família do amigo em questão pode servir para contornar o problema.
Sinal de alerta
Os especialistas afirmam que a fixação exagerada de uma criança por outra em especial é uma situação que requer atenção redobrada por parte dos pais. Entre as crianças com idades mais tenras, é fundamental ter abertura para várias amizades. E o fato de se relacionar apenas com uma criança, deixando os outros de lado, acaba sendo ruim para ela se desenvolver socialmente.
Se esse é o caso, é importante que os pais, por meio de conversas com os filhos, descubram o que faz daquele amigo tão especial e procure mostrar que outras crianças também podem se integrar ao seu círculo de amizades.
Proximidade entre as famílias
As amizades iniciadas na infância muitas vezes se estendem para a adolescância e a juventude, se transformando com o tempo. Por isso, é importante não apenas conhecer, mas procurar manter um contato próximo com os amigos dos seus filhos e com as famílias deles. Convidar os amigos da criança e suas famílias para visitas a sua casa, reuniões e festas – assim como aceitar os convites que estes lhe fazem – é fundamental para criar bons vínculos e compartilhar eventuais problemas e preocupações.
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